Poeira sentada...

Poeira sentada

a uma da manhã

tranca na solidão

não é a outra

só aquela mesma

velha sem fim

começo da noite

varre os sentidos

em sua tríade temporal

é a voz que embarga

há ventos, conventos, tidos e contidos

onde o pequeno beijo dado

rouba de mim

amor, coração.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
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