Permita-se o tempo.
Ao que belo lhe pareça
De-lhe tempo
Ao som que aconteça
Fique atento
Não estique desejos
Tentando amoldar
Não esfregue seus beijos
Em bocas de amargar
Desejo é findo, raso
O tempo logo arrasta
Amor é profundo, lastro
Em si basta
Na multidão de gestos
Não mora a delicadeza
O tempo mostra os desonestos
Exalta do amor,a singeleza