OLHANDO A CHUVA
Chuva molha o chão,
poças na calçada,
longa é a madrugada...
Bate a solidão.
O frio me invade,
me espezinha,
me amarra,
me enlaça em suas linhas,
me aperta em suas garras.
Sonolência é uma benção,
que acolho com carinho,
para ela aceno o lenço,
não me sinto mais sozinha.