CANTO PARA QUINTANA

 

Quando canto o tempo,

sou teu aprendiz

lembrando tuas reflexões.

 

Quando volto à infância

sou tua ausência infantil

confessada no papel.

 

Quando me atrevo na morte

sou tão metafísico quanto tua posição

diante da inevitável sina humana.

 

Quando tento um epigrama

sinto-me bem perdido

frente à tua grandeza nesta arte.

 

Puxa!

Como estás presente,

como me ensinas,

como me conduzes

pelo meu caminho de poeta.

Até pareces a presença

da sempiterna mulher amada!

 

 

 

ler pelo site do escritor

 

 

Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 23/09/2023
Reeditado em 23/09/2023
Código do texto: T7892452
Classificação de conteúdo: seguro