LUZ E SOMBRA

No lusco-fusco da tarde
luz e sombra,
luz e sombra
brincam tontas na parede.

Eu embalo a minha rede,
distraído, olhando o tempo.

Vivo o tempo, não o conto.
Conto um conto aumento um ponto.
Quem será que assim me fez?
Um, dois, três...
Um, dois, três...
Se alguém fechou a porta,
na verdade pouco importa.
Posso abrí-la, é minha vez.