ODISSEIA
Perdoe-me
Nada do que eu fiz ou disse foi assim, tão sincero
quando a dor fala, só sai restos
de tudo que poderia ser belo
Eu tenho uma imagem de quem sabe o que quer?
Minha mente dança nas infinitas possibilidades da vida
"Ah, como devo me ajustar?"
"Ah, como devo me soltar?"
Mas talvez, nesses respaldos pensamentos calmos
Em linear fumaças neblinosas
Encontrei em veraneios árduos
O sentimento, amor.
E te pedi em silêncio,
Para que nossa vida se tornasse
Algo tão grandioso, que mal poderia imaginar.
Uma odisseia no espaço
Um magia em teu olhar
Olhar esse que não te pertence,
Mas ao mundo e suas infinitas experiências
Tua forma extraída do que me compõe
Nós não nos pertencemos, mas somos um só