CADA QUAL
Francisco de Paula Melo Aguiar
Cada qual chora
O seu pranto
Não importa a hora
E nem o recanto.
O viver é amar à natureza
De corpo e alma
Ao contemplar sua beleza
No silêncio que acalma.
O sol dorme e acorda
No rubro manto
Onde tudo concorda
Na beleza do encanto.
A noite é uma tristeza
Que envolve à terra
De saudade e singeleza
Do amor que desterra.