REGRESSÃO
Epílogo birrento de senil dezembro.
Ressurgir, quão Phoenix em janeiro?
Fins e inícios..., - faces mútuas de Jano.
Com os olhos da saudade, pretéritos.
Vãs visões da vontade no cego porvir.
Cronos, atina as dualidades do universo,
Devora os rebentos por medo da sorte.
Mesma porta, abre e fecha o destino.
Decisões e escolhas: moedas do viver.
Queria ter poder sobre todos os começos.
Ausente em minhas nostálgicas lembranças,
Às quais me retorno no alvorecer do sonho
Furtado pelas asas pujantes de Morfeu.
Presente, na eternidade atemporal de Aeon.
Retorno ausente, divagando pensamentos.