a tristeza
Sementes na terra fértil, e o milagre desponta,
Não dissimules que este mundo é mundano,
Qualquer criatura, o ser despojado,
Seja ferreiro ou poeta, conhecerá o sobrenatural.
O milagre reside em se dissipar
Nossas sepulturas, um fio de vida a deslizar,
O coração, sincronizá-lo com os
Astros, e fazê-lo vislumbrar na mínima
Luz noturna, o cordão umbilical através do qual,
Luzes de ritmos regulares,
Derramam seus
Vasos, suas artérias,
Num caminho celeste,
As belezas frequentemente se vestem de melancolia,
Nesses terrenos tristes, já observei muitas verduras saborosas.
Ela é filha do coração, ou
Seu efeito secundário.
Sou homem e sou triste,
Também sou a luz que iluminou esta tristeza,
E com prazer, acolho seus versos.