metafisicamente fechado
Então surge o pássaro taciturno,
E a senda do tempo me devolve
A luz do firmamento,
Retira-me a asa de borboleta,
A cauda feroz do escorpião,
Sem os dois pés, sou apenas um homem,
Sem dialética, impuseram-me uma
Metafísica.
Sou um prato,
Superficialmente moldado na esfera que
Raramente parece prateada,
Fora da curva,
Fora do tempo,
no inviolável cosmo da carne,
Escrevo, inconsolável, que fui tomado,
Engolido, absorvido,
E dentro do casulo mal traçado,
Luta, perda, por onde flui ou entra
A inútil água que lavamos o chão,
E outra, cristalina que bebemos em casa."