Alfabeto de lamúrias (...a primeira e última palavra de cada verso com a mesma letra, seguindo a ordem alfabética):
A vida eu vivo amando...
Bem longe dos amargos beijos...
Confessando a Deus e chorando...
De noite os meus desalentos!!!
Eternizada em mim a Eunice...
Fluida me fica a face...
Garoada em gotículas...
Heresia da tristeza em haste...
Ilusão que me prende infinita!!!
Jaz há muito o meu júbilo...
Karma deveras Kafkaesco...
Liberdade minha que lastimo...
Maldição que não mereço!!!
Navegando na nostalgia...
Opulento desejo de outrora...
Prazeres idos em primazia ..
Que agora é míngua a quota!!!
Realidade tão relutante...
Sucedida aos meus sentimentos...
Também afetados totalmente...
Ulcerados em venenoso unguento!!!
Vida partida e mal vivida...
Xeque-mate tão xumbrega...
Zombeteira e maldita ziquizira!!!