várias tentativas
A árvore, como os dias, toca a torre,
Raízes profundas trazendo frescura oculta.
O silêncio profético da terra fértil
Ecoa na infância primordial da loucura.
Nas mãos das lavandeiras, o tempo se redesenha,
Como narrativa etérea, nas bordas do invisível.
Os séculos cintilam silenciosos entre os dedos que moldam o destino,
O invisível se desvela, passado e além se entrelaçam.
Não titubeies perante esse sereno alto,
Sabes, mas a porta ainda não cruzaste.
O vinho na partitura, a cereja fulgurante, sol verde nas escadarias,
Minha espera sagrada, mas tuas pernas impulsionam a terra.
Nas noites iniciadas, nas noites já guardadas como templo,
Onde dançarinas, como tu, libertam a corrente e a escuridão preenche o espaço.
Os braços imaginários dos templários envolvem teu corpo, enquanto a melodia dos enfermos
Salta pela janela, eleva-se, e a cada passo, o sangue imerso em trevas evapora.
Alegre e proeminente, meus dedos são estrelas breves,
Luz que contrai o espaço, o gozo se expressa na noite escura.
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A árvore das águas profundas alcançou a torre,
Nela, raízes escondidas trazem a frescura da terra.
Um silêncio escuro e profético ecoa,
Enquanto da terra louca, o grito da infância primordial surge.
Nas mãos das lavandeiras, o tempo se entrelaça,
Como uma narrativa etérea nas margens do invisível.
Sutil é o eco dos séculos, entre mãos tecendo o destino,
Revelando o invisível, o passado e o além se mesclam.
Não hesites diante desse sereno elevado,
Sabes, mas ainda não cruzaste a porta.
Vinho e cereja, sol verde nas escadarias,
Minha espera é sagrada, mas tuas pernas movem a terra.
Nas noites iniciadas, nas noites já guardadas como templo,
Dançarinas como tu soltam a corrente, e a escuridão enche o espaço.
Os braços imaginários dos templários envolvem teu corpo,
Enquanto a melodia dos enfermos pula pela janela, sobe.
Cada passo faz o sangue mergulhado em trevas evaporar,
Alegres e proeminentes, meus dedos são estrelas breves,
Luz que encolhe o espaço, o gozo se revela na noite escura.
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A árvore das águas profundas tocou a torre,
E no alto dela, a frescura de raízes ocultas
Extraiu da terra fértil um silêncio escuro e profético,
Que da terra insana trouxe o grito da infância primordial.
Nas mãos das lavandeiras, o tempo se reinscreve,
Narrativa etérea nas margens do invisível, cintilam os séculos.
Silente, entre mãos que teçam destinos,
O invisível se desvenda, passado e além se entrelaçam.
Não trema perante esse sereno elevado,
Sabes, mas a porta ainda não atravessaste.
Vinho, cereja, sol verde nas escadarias,
Minha espera é sagrada, mas tuas pernas impulsionam a terra.
Nas noites começadas, noites já guardadas como templo,
Onde dançarinas como tu soltam a corrente, a escuridão invade o espaço.
Braços imaginários dos templários envolvem teu corpo,
Enquanto a melodia dos enfermos salta pela janela e sobe.
Cada passo faz evaporar o sangue envolto em trevas,
Alegres e proeminentes, meus dedos são breves estrelas,
Luz que reduz o espaço, o gozo gesticula na noite escura.