SEM FUTURO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Faz insurreição "democrática"
É preso, processado e condenado
Vai comer de graça na acromática
E não se julga de nada culpado.
E a nação ainda vai pagar a mordomia
A comida, segurança e medicamento
E consertar os palácios pela covardia
De quebrar tudo naquele momento.
O covarde hoje preso
Será no amanhã o herói
Nada de ficar surpreso
E isso nada mais dói.
E assim o desconhecido
Sai da derrota à vitória
E o invisível é conhecido
Como mártir da história.