ACORDA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Não vês que a criança
Dorme para ter futuro
De si vem a esperança
Alicerce de alto muro.
Não vês que a juventude
Acorda para o futuro
Desde que estude
E respire ar puro.
Não vês que o adulto
É o real do presente
Da criança e do insulto
E da juventude proveniente.
Não vês que a velhice
É a coberta que aquece
O infantojuvenil na meninice
Enquanto não fenece.