Noites Alucinantes
Em noites alucinantes, mergulho fundo,
Na vertigem dos sentimentos que me assombram,
Sob um céu escuro e profundo,
Onde minhas emoções selvagens se entrelaçam.
É na escuridão que encontro meu abrigo,
Entre sombras que dançam em desatino,
Emoções que se misturam, sem sentido,
Num turbilhão de pensamentos assassinos.
As estrelas, testemunhas silenciosas,
Do drama que se desenrola em meu peito,
Enquanto a lua, com sua luz misteriosa,
Revela segredos que mantenho em segredo.
Sinto o peso das lembranças que me assombram,
Na solidão das noites frias e infindas,
Cada suspiro, cada lágrima que derramo,
É um eco dos momentos que me ferem ainda.
Nas noites alucinantes, a mente vagueia,
Por caminhos tortuosos e desesperados,
Em busca de respostas que se esgueiram,
Entre as sombras dos sentimentos devastados.
É um espetáculo de tormento e desespero,
Onde a alma se debate em agonia,
E os pensamentos se tornam um emaranhado,
De sonhos que se desfazem em melancolia.
Noites alucinantes, cruel labirinto,
Onde a razão se perde em devaneios,
Onde o coração palpita em desatino,
E o silêncio ecoa em gritos silenciosos.
Mas mesmo nessas noites sombrias e insanas,
Há uma beleza na intensidade do sentir,
Pois é nas profundezas das emoções humanas,
Que descobrimos o que é verdadeiramente existir.
E assim, em meio à escuridão e à dor,
Aprendemos a valorizar a luz que irradia,
A compreender que, mesmo nas noites de terror,
A vida é uma jornada que nos desafia.
Noites alucinantes, testemunhas do drama,
Que nos fazem confrontar o que está oculto,
É através das lágrimas e da própria chama,
Que encontramos o caminho de volta ao mundo real, enxergando-o de um ângulo completamente novo e profundo.