A cajueira

Na fazenda das Melancias,

Os currais cheios de vacas,

Todas de raça holandesa.

No meio a Cajueira, cor de fumaça.

Que era muito respeitada,

Perto dela ninguém passava.

Lá dentro dos currais,

Só um vaqueiro cuidava

dela e tirava o leite.

Com ela não se incomodava.

Ela até lambia as mãos dele.

Aonde ia, o acompanhava.

Qualquer outra pessoa,

A vaca estranhava.

Dentro do curral,

Ninguém passava.

Patrão resolveu vendê-la,

Para ficar sossegado.

Levada para outra fazenda,

Que ficava nos Gerais,

Para não causar problemas.

Bem distante da cidade,

Com muitos pastos grandes,

Para ter mais liberdade.

Pedro Belino
Enviado por Pedro Belino em 08/09/2023
Reeditado em 27/05/2024
Código do texto: T7880918
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