mudança

Nada mais foi do que uma impaciência a galopar,

Um tremor enferrujado lançando-se à frente,

Na ponte, nem mesmo as sombras indecisas de um pássaro sem vida,

Desenhando com traços a luz do sol sobre a relva,

O sol, cuja realidade se desvanece e nossos olhos

Buscam, ansiosos, sua chama no coração, que pulsa e, ao pulsar,

Impulsiona o sangue por seu rio e afluentes profundos,

Rios que mergulham na terra e aquecem a melancolia

Que desce sobre aqueles que na calçada não imploram mais por pão,

Mas pela receita que restauraria a delirante aspiração

De ser uma ave giratória, fazendo a vida girar,