Expressão do tempo

Ele me fala cantando baixinho que nasceu do ventre da eternidade.

Observo e me calo diante do que represento como fonte de vida.

Ao escrever por onde passo e observo vejo meus sentidos de poetisa ser coroada de belezas e perplexidade, fontes divina molharem meus cabelos e brincando em poças de sereno no meio das madrugadas.

Bebo todas as tardes taças de raios do sol enquanto o vejo se despedindo no mesmo horizonte onde desafia constantemente meu limitado poder de ir até lá.

Os limites do meu viver são como lampejos diante desse berço onde a concepção surgiu do poder da palavra: Amor!

Léa Silva
Enviado por Léa Silva em 06/09/2023
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