Desvios e Devaneios

"Em meio ao cerco constante

Há batalhas pelo próprio universo...

Com tantas vozes soltas

Há secura na boca

Me recolho para sobreviver

Dissipando névoas

Nunca verão como eu vejo

Nunca entenderão o que me ressuscita

Meu olhar precisa se manter nas auroras...

Suas conveniências tentam

Saber ou me descrever

O que me compõe está cerrado entre meus brios e desejos.

O que está em segredo

Permanecerá no espírito

Apenas deixe que eu aprecie

E ande por horizontes que escolhi

Em dias longos

Só o que resta é respirar e perceber...

Com olhares que jazem nas vias e esquinas

Desvios e Devaneios

Refazem meus passos

O tempo sempre está e sempre é...

Em meios a tolos

Aprenda a trancar portas e apreciar

O que há da janela...

Os cantos sutis sempre vêm

As reflexões acalentam o peito

Despertando para a nova estação

E para um novo ser."

•Charlene Santos •

Charlene Santos
Enviado por Charlene Santos em 04/09/2023
Código do texto: T7878146
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.