Amor existe?
Penso e sinto...que sim!
Mas não é bula medicinal
É necessário percepção...
Renúncias e dedicação.
Seu início se dá no ventre
Na forma, no trato, no jeito...
No código que se apreende!
A educação acontece no berço.
Como fomos tratados?
Na relação: mãe/bebê.
Nos sinais, nos toques,
na ternura! Fomos aquecidos?
Amamentados? Protegidos?
Alimentados no afeto?
Nas relações: adolescente, adulta...
Como foi o amor?
Aconteceu ao nos abrimos às descobertas?
De nós mesmos? Com os outros?
Da nossa sexualidade? Intensidade?
Do parceiro? Limites claros expostos?
Na troca de gentilezas. Com gosto.
Com afetividade guardada? Declarada?
Interesses negociados? Desejos.
Vontades. Aptidões? Atitudes?
Percebemos o que o outro aprecia?
Encorajamos os talentos do outro?
Valorizamos? Há empatia na descoberta?
Respeito às múltiplas amizades?
Cordialidade compartilhada! Dificuldades?
Amizades comuns. Respeito aos diferentes amigos?
Elegância enfática no tratamento empregado?
Demonstrações públicas de sentimentos?
Exercício. Reflexões em momentos de solidão?
No lado impeditivo do amor, podemos ver:
Insistência de atitudes inconvenientes, repetitivas!
Em assuntos desagradáveis, constrangedores.
Ciúme doentio. Excessivo. Ser dono da verdade.
Interromper o outro por detalhes tolos. Chatos!
Fazer surpresas desagradáveis. Pegação excessiva!
Críticas descabidas às famílias. Inveja!
Auto-anulação com o outro e seus amigos.
Cobranças de concessões. Envolvimentos. Adesões.
Conchavos de outras pessoas na sua relação.Invasões!
Fingir que gosta do que desgosta.
Falta de sinceridade.
"Faça o que eu digo!
Mas não faça o que eu faço!"
Tudo isso e mais o imprevisto,
refletidos. Absorvidos!
Aplicados e vividos!
O amor aparece. Sorrindo...
Poderoso! E vemos que ele existe!
É pleno! Intenso! Gostoso! Saboroso!
Aproveitem! O amor é Super-valioso!
Hildebrando Menezes