Pouco a pouco

Pouco a pouco, eu perdi a poesia!

Companhia de uma noite de luar.

No bradar do vendaval, foi-se a alegria,

Na agonia, já não rimo o verbo amar.

Pouco a pouco, eu perdi a esperança,

Confiança de um poeta sonhador.

Meu pudor, é doravante ignorância,

Muita ânsia insatisfeita e pavor.

Pouco a pouco, eu perdi a liberdade,

Cavidade; se resume no meu dia.

Alegria, é mera irrealidade,

A verdade transformo-se em heresia.

Pouco a pouco, eu perdi minha razão,

A inspiração e os belos versos que eu fazia.

Pouco a pouco, eu perdi a emoção.

Pouco a pouco, eu perdi a poesia!

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 04/09/2023
Código do texto: T7877668
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