Quadro do quadro
Noite clara
Dia escuro
Um cheio do vazio
No manifesto da festa
O livre, ainda escravo,
Sente-se ausente
E no silêncio ruidoso
A mente se desmente
E retira o salto de assalto
O poço não passa
E o espaço se escassa
A fim de um fim
Então, procura-se
Um lema que geste
O indigesto dilema
E no resto, que resta
Dessa chama, chama
O fato para o ato.