No entender da distância...

No entender da distância

No sentir a indiferença

No prever a inconstância

No ranger do escárnio

Me sobra apenas o amor

Pois este é meu

E toda a sua fatigada verve

Mastiga o que mais lhe falta e causa

Sim, fico com minha solidão

Pois esta nunca me abandona

Adornais novos caminhos

Quão feliz possa fazer

Adornais, com prazer

Enquanto rego as sobras do ontem

No Jardim que ainda passo

Adornais, que mesmo em terras distas

Sombras para uma leve lembrança.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
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