Depois de ver a lua
Bebendo uma taça de vinho
Andar na rua sereno e paralelepípedos
Meio sem rumo
Sem prumo
Sem meta
Chegar numa estação de trem de madrugada
Vazia, deserta, sem ninguém
Ficar sentada ,acordada
Ao lado um vira-lata olhando
Um mendigo no banco dormindo
Abraçado a sua garrafa de aguardente
Nem se percebe mais o dia nascendo
O trem chegando surgindo lá longe
Fazendo barulho nos dormentes
Vagões vazios ,um apito
Logo a estação ficara repleta
De gente,de saudades de despedidas
É hora de seguir em frente.