Saúde a Vida

Por entre os murmúrios da existência humana,

No cenário vasto onde homens trilham seus passos,

Um dilema ecoa na mente, inquietante e insano,

O enigma da saúde, entre zelos e fracassos.

Há quem desfrute da saúde, plena e risonha,

Mas que, negligente, não preserva tal dom,

Comendo, bebendo, numa dança sem vergonha,

Desprezam o corpo, numa jornada sem tom.

E há os que, em cuidados, gastam suas vidas,

São escravos da dieta, da ordem e do repouso,

Em sua busca incessante por vidas compridas,

Deixam de viver, tornam-se prisioneiros do escuro.

Oh, dilema cruel, que o destino dispõe,

Por que alguns são saudáveis, sem merecer,

Enquanto outros, em cuidados, a vida se consomem,

Buscando viver, mas sucumbindo em seu dever?

Há os que questionam, em noites de tormenta,

Se a saúde é capricho divino ou mera sorte,

Se o equilíbrio é ilusão ou ação lenta,

Nessa dança traiçoeira, onde a vida se comporte.

No entanto, na encruzilhada de tais reflexões,

A verdade espreita, sutil e perspicaz,

Que a saúde é dádiva e desafio, em confusões,

Que exige cuidados, mas também um brado audaz.

Pois na medida do equilíbrio reside a resposta,

Onde a busca da saúde se faz em consciência,

O homem que zela, mas vive sem encosta,

Encontra a plenitude, a verdadeira ciência.

Que o homem não seja escravo da imprudência,

Nem vítima dos excessos, na vida insana,

Mas encontre no equilíbrio a sua sentença,

E na busca da saúde, a jornada humana.

Assim, na balança incerta da vida e da sorte,

O homem aprende que saúde é bem precioso,

E que no cuidado, no equilíbrio, na própria sorte,

Ele encontra a resposta para o dilema ansioso.

Que a sabedoria lhe guie na trilha da existência,

Na busca da saúde, com moderação e prudência,

Pois é no equilíbrio, na ponderada insistência,

Que ele descobre o segredo da vida com excelência.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 31/08/2023
Código do texto: T7874562
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