Saúde a Vida
Por entre os murmúrios da existência humana,
No cenário vasto onde homens trilham seus passos,
Um dilema ecoa na mente, inquietante e insano,
O enigma da saúde, entre zelos e fracassos.
Há quem desfrute da saúde, plena e risonha,
Mas que, negligente, não preserva tal dom,
Comendo, bebendo, numa dança sem vergonha,
Desprezam o corpo, numa jornada sem tom.
E há os que, em cuidados, gastam suas vidas,
São escravos da dieta, da ordem e do repouso,
Em sua busca incessante por vidas compridas,
Deixam de viver, tornam-se prisioneiros do escuro.
Oh, dilema cruel, que o destino dispõe,
Por que alguns são saudáveis, sem merecer,
Enquanto outros, em cuidados, a vida se consomem,
Buscando viver, mas sucumbindo em seu dever?
Há os que questionam, em noites de tormenta,
Se a saúde é capricho divino ou mera sorte,
Se o equilíbrio é ilusão ou ação lenta,
Nessa dança traiçoeira, onde a vida se comporte.
No entanto, na encruzilhada de tais reflexões,
A verdade espreita, sutil e perspicaz,
Que a saúde é dádiva e desafio, em confusões,
Que exige cuidados, mas também um brado audaz.
Pois na medida do equilíbrio reside a resposta,
Onde a busca da saúde se faz em consciência,
O homem que zela, mas vive sem encosta,
Encontra a plenitude, a verdadeira ciência.
Que o homem não seja escravo da imprudência,
Nem vítima dos excessos, na vida insana,
Mas encontre no equilíbrio a sua sentença,
E na busca da saúde, a jornada humana.
Assim, na balança incerta da vida e da sorte,
O homem aprende que saúde é bem precioso,
E que no cuidado, no equilíbrio, na própria sorte,
Ele encontra a resposta para o dilema ansioso.
Que a sabedoria lhe guie na trilha da existência,
Na busca da saúde, com moderação e prudência,
Pois é no equilíbrio, na ponderada insistência,
Que ele descobre o segredo da vida com excelência.