É quando a lua
Plena e bela,
Desfolha serenidade,
Prateia o mar,
Um canto silencioso,
Marulhar das ondas,
O sereno brilho.
Sou madrugada,
Negrume do mar,
Lagrima vertida.
A madrugada dos amantes, furtivos.
A madrugada dos Poetas, insones.
Deito no manto da noite.
Sem um horizonte,
Sem o destino, persisto,
Do amanhecer.
Vítreo negrume noturno
Sou paraíso...
Para viajantes a procura
De uma estrela
Um rumo...
Vim de um arrebol,
Caminho para a nascente
Do dia...
Enquanto madrugada
Sou um Poeta desvairado,
A cantar sua lírica
Melodia em versos
Sou Poesia.
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