É  quando a lua

Plena e bela,

Desfolha serenidade,

Prateia o mar,

Um canto silencioso,

Marulhar das ondas,

O sereno brilho.

Sou madrugada,

Negrume do mar,

Lagrima vertida.

A madrugada dos amantes, furtivos.

A madrugada dos Poetas,  insones.

Deito no manto da noite.

Sem um horizonte,

Sem o destino, persisto,

Do amanhecer.

Vítreo negrume noturno

Sou paraíso...

Para viajantes a procura

De uma estrela

Um rumo...

Vim de um arrebol,

Caminho para a nascente

Do dia...

Enquanto madrugada

Sou um Poeta desvairado,

A cantar sua lírica 

Melodia em versos

Sou Poesia.

.

 

 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 30/08/2023
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