MÍSTICA
Francisco de Paula Melo Aguiar
No sol
Na terra
Na lua arrebol
No ar de cada era.
Essa sombra
Como pantera
Reflete e assombra
Como quimera.
São sonhos diáfamos
Que se convergem
No silêncio dos profanos
Assim como divergem.
As células se confabulam
No atomismo do onipotente
Obra prima da natureza entabulam
Nas águas do presente.