O Despertar
Um homem, na névoa de seus dias passados,
Caminhou pela estrada da indiferença,
Em sua mente, o tempo era desperdiçado,
A vida era mera existência, sem recompensa.
Mas, um dia, a mão da adversidade o tocou,
Com rudeza, mostrou-lhe a fragilidade humana,
Na sombra da aflição, ele então se encontrou,
Compreendendo, finalmente, a vida soberana.
No leito da enfermidade, frágil e debilitado,
Ele contemplou a finitude de sua jornada,
E no eco dos suspiros, entendeu seu fado,
Que a vida é dádiva preciosa, nunca desprezada.
Despertou para a verdade, como o sol da alvorada,
Que cada instante é tesouro, cada passo uma lição,
Que a vida é oportunidade, jornada abençoada,
Para a evolução da alma, para a busca da razão.
No regaço da saúde, ele então se ergueu,
Com nova visão, em sua mente clareada,
A vida agora, mais do que nunca, ele entendeu,
É para ser vivida, amada, apreciada.
Assim, o homem que conheceu a escuridão,
Descobriu na vida um valor incomensurável,
E no sorriso de cada alvorada, na canção,
Ele encontrou a beleza que é inigualável.
Nas páginas de sua história, um novo começo,
Aprendeu que a vida é jornada a ser explorada,
E na dádiva da existência, em seu progresso,
Ele encontrou a lição de que a vida é preciosa, sempre renovada.