O Despertar

Um homem, na névoa de seus dias passados,

Caminhou pela estrada da indiferença,

Em sua mente, o tempo era desperdiçado,

A vida era mera existência, sem recompensa.

Mas, um dia, a mão da adversidade o tocou,

Com rudeza, mostrou-lhe a fragilidade humana,

Na sombra da aflição, ele então se encontrou,

Compreendendo, finalmente, a vida soberana.

No leito da enfermidade, frágil e debilitado,

Ele contemplou a finitude de sua jornada,

E no eco dos suspiros, entendeu seu fado,

Que a vida é dádiva preciosa, nunca desprezada.

Despertou para a verdade, como o sol da alvorada,

Que cada instante é tesouro, cada passo uma lição,

Que a vida é oportunidade, jornada abençoada,

Para a evolução da alma, para a busca da razão.

No regaço da saúde, ele então se ergueu,

Com nova visão, em sua mente clareada,

A vida agora, mais do que nunca, ele entendeu,

É para ser vivida, amada, apreciada.

Assim, o homem que conheceu a escuridão,

Descobriu na vida um valor incomensurável,

E no sorriso de cada alvorada, na canção,

Ele encontrou a beleza que é inigualável.

Nas páginas de sua história, um novo começo,

Aprendeu que a vida é jornada a ser explorada,

E na dádiva da existência, em seu progresso,

Ele encontrou a lição de que a vida é preciosa, sempre renovada.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 29/08/2023
Código do texto: T7873017
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