do rio para o mar
Teu corpo é vasto,
Infinito é teu segredo,
Não o persigo, ele se arremessa
A esses olhos, cujo espaço não invado.
Assim, sou rio, que ainda se esgueira na montanha,
Apesar de já ter abraçado o mar,
O teu sabor é de sal,
No entanto, doçura, quando me é pausa,
Só mais tarde compreenderei: que tu, tecido
De muitos rios, do amor, o instante que preserva,