CACHOEIRAS DE MIM
A parte que me parte, dar-te,
Neste encarte de mim,
É, um não, ao invés de sim,
Provocando esse fim,
Que reparte o mártir,
Em mim.
Águas correntes que deságuam …
"Cachoeiras de mim"!
Tornar-me-á um árido vale,
Sem as águas de ti.
Um peixe sem água, sem ar, sem vida!
Um rio sem peixe, de água sentida,
Dor incontida,
No "peixe" e na "água",
Que deságua, ferida.
Ênio Azevedo
28/08/2023
Zé Doca - MA.