SUMMERTIME

É aquele lamento de fundo da alma

É aquele copo, de novo vazio

Tantas angústias passadas a limpo

Tantos caminhos deixados de lado

Se o olhar está desviando-se

Se são tantas desculpas todos os dias

O medo de olhar de frente

O negar constante por um tudo bem

Ah! lamento que cava

Ah! angústia que dilui o compreender

Outro copo está vazio agora

Outro olhar para mais adiante

Aquele caminho que leva ao Jardim

Aquele carinho que traz mais desculpas

Quando olha para si

Quando lamenta por nada

Ouço aquela voz rouca nas ondas

Ouço o próprio coração a chorar.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
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