SUMMERTIME
É aquele lamento de fundo da alma
É aquele copo, de novo vazio
Tantas angústias passadas a limpo
Tantos caminhos deixados de lado
Se o olhar está desviando-se
Se são tantas desculpas todos os dias
O medo de olhar de frente
O negar constante por um tudo bem
Ah! lamento que cava
Ah! angústia que dilui o compreender
Outro copo está vazio agora
Outro olhar para mais adiante
Aquele caminho que leva ao Jardim
Aquele carinho que traz mais desculpas
Quando olha para si
Quando lamenta por nada
Ouço aquela voz rouca nas ondas
Ouço o próprio coração a chorar.
Peixão89