Ele escreve sátiras.

Eu me desfio em poemas de amor.

Eu costuro versos

como quem cai de escadas.

Ele se eletriza

em fios de computador.

Somos dois polos em paralelo.

A cada cruzar é um raio que cai,

estremece estruturas,

veste a fúria dos vendavais,

não há como viver longe

desse tee, desse tay.