Inocente amor

Nem mesmo a saudade

escrita com a tinta das lágrimas

faz nascer a vontade do futuro

no qual desacredito.

Caminhar para onde?

Sem um porquê.

A minha estrela não fala mais comigo,

renúncias,

d'uma liberdade sem motivação.

Aprisionada alma... que tudo diz

e que tudo cala.

Aponta o fim...  perco a voz...

e a vez.

Na dor não se cura a raiz que afeta

o coração... ela fica escondida

vai aos poucos rasgando o peito.

Ah que saudade!

Saudade imensa, daquela tola inocente que fui

que seguia sem rumo e sem amor... porém amando.

Hoje procuro por mim, e não me encontro

em lugar nenhum.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 25/08/2023
Reeditado em 29/08/2023
Código do texto: T7870198
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