Tempo presente
O tempo se perde no presente,
na poeira do destino que se deixa cantar,
nas anotações triunfantes da fortuna
que se faz confusa na ode das quimeras.
Nos devaneios pode-se ter tudo,
nos seus desvarios achar um lugar,
contar e dizer o que o coração
aprendeu sem rodear o final nostalgico...
No sitio que seu inço contagiou
surgiu do pretérito quase perfeito,
os restos mortais do amor encontrado
na volúpia lascívia do desejo final...