OCASO DA CIVILIZAÇÃO & + interações com a mestra: Cleir
OCASO DA CIVILIZAÇÃO
Os sonhos são da alma, desconexos,
E a fraternidade virou lenda...
Misturamos fome, droga e sexo...
Consumindo toda a nossa renda,
Gerida por dinastias,
Mantendo-nos com magias,
Tão submissos e perplexos,
Que não há quem nos defenda...
Os sonhos são da alma, desconexos,
E a fraternidade virou lenda...
Para o texto:
Fim de tarde...
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SUBLIME DESEJO
Quando a sorrir me beijas.
E somente teu, me faço...
Que já me ama, solfejas,
Aninhando-te nos meus braços...
Tal se as forças divinas.
Eternizassem a sina,
Que o amor sempre seja
A razão de nossos laços,
Quando a sorrir me beijas.
E somente teu, me faço...
Para o texto:
Sublime amor...
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DAMA DE VERMELHO
Ela surge
como se de uma explosão do nada,
e deixa perplexo
os amantes da beleza...
Os seus passos com extrema delicadeza,
conduzem um vulto,
um escrínio de esmeraldas,
e transformam o piso
em um tapete místico,
permeando de energia
a seda pura.
Eu, numa ansiedade insípida,
tremi,
ao vislumbrar a mais linda
criatura...
Num capricho
afinado ante o espelho,
sua silhueta
desenha uma deusa nua,
e protegendo a intimidade,
sua,
interpõe-se aquele manto vermelho...
Aquela seda com inveja
do seu corpo,
solta-se debalde,
querendo brilhar sozinha,
mas o vento a cola,
mostrando suas linhas,
cuja força,
o transforma em um leve sopro...
Gritando alto
que faz parte desse altar,
a brisa corre entre o corpo e o vestido,
e eu, poeta,
fingindo não ter percebido,
vou com o vento
e ponho a mente pra sonhar.
O meu espírito
aconchega-se como luvas
e toma a forma
desta criação perfeita,
e vai...
Vai se perdendo
por caminhos tão estreitos,
que acaba preso nas cadeias
de suas curvas...
Essa guardiã
da beleza feminina,
surpreende-me
no instante que aparece.
Seu olhar,
tão suave me estremece
e cria sonhos,
que só o medo/termina.
Pondo-me num mundo
tão distante,
e tão feliz,
Faz-me pensar que só ela tem
a luz;
a sua forma, é uma armadilha
que seduz,
e seu sorriso,
é a sentença e o Juiz...
(Reedição)
Para o texto:
Uma mulher...
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?Ciúme?
Leve e sorrateira,
Vem tal brisa,
Apresenta-se inofensiva
E incolor.
Promete a vigilância,
Nunca a dor...
Invadindo a razão,
Não aterroriza,
Penetra o bom senso
E cria bolor...
Confunde sentimentos
Que diz ser amor...
O inferno na terra,
Transforma o ciúme,
Turva as visões
E ninguém se reconhece...
Tamanho sofrimento,
Ninguém merece,
E perdemos da relação,
O doce perfume...
O mais belo sentir,
Em seu jugo perece.
E a vida em morte,
Em geral, se resume...
(Reedição)
Para o texto:
Ciúme...
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DESEJOS ÍNTIMOS
A paixão, que no sangue circula,
Quando penso em ti me aquece...
É um remédio que não tem bula,
Pra dizer porque me estremece...
Olhando-te com desejos e gula,
Que crescem ao toque de peles,
A paixão que no sangue circula,
Quando penso em ti me aquece...
Com visões que o amor formula,
De um céu que teu corpo parece,
Gerando a vontade, que perdura,
Até que o nosso prazer arrefece,
A paixão, que no sangue circula...
(Reedição)
Para o texto:
Desejos...
De: Cleir
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Obrigado mestra Aisha Alcantara:
Lady in red
Bela dama de vermelho, quando por mim passa,
Seu olhar incendeia a rua, o mundo em brasa.
Passos leves, graça inata, um sorriso no olhar,
Todos se voltam a admirar, ninguém pode negar.
Vestida como a paixão, cor intensa e ardente,
Despertando emoções, num instante, num repente.
O vermelho que carregas, símbolo de amor e desejo,
Transforma o simples ato de andar em um grande ensejo.
Teus cabelos dançam ao vento, como chamas a bailar,
Enquanto segues confiante, sem medo de encantar.
Oh, bela dama de vermelho, és a própria poesia,
Escrita nas ruas, nas almas, uma doce melodia.
A cada passo, deixas marcas na mente de quem vê,
Uma lembrança imortal, um momento a reviver.
E assim, vais deixando rastros de paixão e mistério,
Bela dama de vermelho, és o sonho mais sério.
Que tu sigas teu caminho, envolta em mistério e cor,
Deixando corações a palpitar, onde quer que passes, onde quer que for.
Oh, bela dama de vermelho, eternizada em verso e prosa,
Teu encanto perdurará, enquanto a vida se mostra.
Parabéns pelas belas poesia! Abraço
Para o texto:
OCASO DA CIVILIZAÇÃO & + interações
com a mestra: Cleir