TEMPO DE PERGUNTAS
É tempo de escutar todas as mentiras
E aprender as lições
Que a vida ensina quando o silêncio
Invade nossos momentos
Engolimos incertezas no lugar de pão
E damos graças à miséria
Porque assim nos ensinam
Os falsos e os verdadeiros profetas
É tempo de absurdos
E sempre temos alguma coisa para temer:
O punhal, a bala, o soco na cara
A falta de ocupação
A realidade do dia-a-dia
A nossa realidade nessas distâncias imprevistas
Que apenas nos levam a um ponto de interrogação
É tempo de perguntas
E as respostas ainda não foram dadas.