AMAZÔNIA
Mata virgem
Lugar que canta a vida
Ameaçada, desgastada
pelo desfrute do capitalismo
Indígenas, ribeirinhos
sofrem os horrores da injustiça
Os pássaros já não cantam
A floresta agoniza em cinzas
Os poderosos riem da miséria alheia
sob o impulso do egoísmo,
que mata, destrói, consome a vida
Triste amazônia,
Clama por socorro
gemendo em dores de Parto
Povos de lutas,
sem perspectivas
A pôdre consciência
seca o senso de justiça
Irreparável culpa sem piedade
Criminosos da natureza!
Cria laços de subordinação
Indiferença fria, globalizada
Atmosfera perigosa do poder
Que explora a natureza
por uma cruel ganância.