Rédeas do Destino

Se me atiro as rédeas do destino, firme e ousado,

Tenho por certo contentar-me com o inesperado,

Angustiante e esperado inesperado,

Na trama da vida, complexa e almejado.

O destino, qual corcel indomável e forte,

Galopa na esteira do tempo, sem freio,

Nas rédeas do homem, ele se comporta,

Como um rio selvagem, incerto e cheio.

É nesse ato audacioso que me lanço,

Como o cavaleiro que encara o desconhecido,

Nas rédeas, minha vontade, meu avanço,

Na imprevisível jornada, onde sou o escolhido.

Mas, oh, destino, teu curso é imprevisível,

Como o vento que sopra em campos vastos,

Em tuas voltas e reviravoltas, invisível,

Teço meu caminho, entre sonhos e desgastes.

O inesperado, angustiante e esperado inesperado,

São os matizes do destino que se revela,

Na dança eterna entre o planejado e o ousado,

O homem enfrenta o desconhecido, na aquarela.

Na cadência incerta do amanhã que se agiganta,

As rédeas do destino, na mão do homem, dançam,

E é na aceitação do inesperado, a alma se levanta,

E o cavaleiro da vida, corajoso, avança.

Assim, nas rédeas do destino, sou aprendiz,

Conduzindo meu destino, com força e fé,

No inesperado, encontro desafios e raiz,

E no inesperado esperado, renasço, de pé.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 24/08/2023
Código do texto: T7869137
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