Rédeas do Destino
Se me atiro as rédeas do destino, firme e ousado,
Tenho por certo contentar-me com o inesperado,
Angustiante e esperado inesperado,
Na trama da vida, complexa e almejado.
O destino, qual corcel indomável e forte,
Galopa na esteira do tempo, sem freio,
Nas rédeas do homem, ele se comporta,
Como um rio selvagem, incerto e cheio.
É nesse ato audacioso que me lanço,
Como o cavaleiro que encara o desconhecido,
Nas rédeas, minha vontade, meu avanço,
Na imprevisível jornada, onde sou o escolhido.
Mas, oh, destino, teu curso é imprevisível,
Como o vento que sopra em campos vastos,
Em tuas voltas e reviravoltas, invisível,
Teço meu caminho, entre sonhos e desgastes.
O inesperado, angustiante e esperado inesperado,
São os matizes do destino que se revela,
Na dança eterna entre o planejado e o ousado,
O homem enfrenta o desconhecido, na aquarela.
Na cadência incerta do amanhã que se agiganta,
As rédeas do destino, na mão do homem, dançam,
E é na aceitação do inesperado, a alma se levanta,
E o cavaleiro da vida, corajoso, avança.
Assim, nas rédeas do destino, sou aprendiz,
Conduzindo meu destino, com força e fé,
No inesperado, encontro desafios e raiz,
E no inesperado esperado, renasço, de pé.