SACADA
Ouço várias gritos,
vários silêncios
A retina dos olhos ardentes
A pele fria e vazia
tornaram-se dilacerantes
A opacidade do dia,
voltará a nascer
Barulhos intensos
chegam até mim
Noites de cinzas e ventos,
Hão de se ver,
Na labuta do meio dia,
O sol escaldante,
aquece a mente delirante
O prazer me consome
Entre os escárnios
da sórdida manhã indesejada
Será mesmo o fim?