VIDA CAÓTICA

Silêncios, sombras vazias

Ó alma palpitante!

Quantas zonas de tristezas imersas

Esferas mortais, sorrisos decadentes

Acendo os faróis da solidão,

vendo-me nos porões da incerteza

Sinto-me esquecido no vale do medo

Ô que dor, Ô que delírio!

No fundo do coração dilacerado,

provo o vento aflito da noite escura

Dias tão sombrios em tom de despedidas

Olhar ansioso que vagueia no pátio da dor

Essência diluída em prantos e lamentos

Entre âncoras profundas,

os olhos marejam de mistérios

Espero ansioso a partida,

por sinfonias do acaso já prescrito.

José Rafael dos Santos Alves
Enviado por José Rafael dos Santos Alves em 23/08/2023
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