VIDA CAÓTICA
Silêncios, sombras vazias
Ó alma palpitante!
Quantas zonas de tristezas imersas
Esferas mortais, sorrisos decadentes
Acendo os faróis da solidão,
vendo-me nos porões da incerteza
Sinto-me esquecido no vale do medo
Ô que dor, Ô que delírio!
No fundo do coração dilacerado,
provo o vento aflito da noite escura
Dias tão sombrios em tom de despedidas
Olhar ansioso que vagueia no pátio da dor
Essência diluída em prantos e lamentos
Entre âncoras profundas,
os olhos marejam de mistérios
Espero ansioso a partida,
por sinfonias do acaso já prescrito.