agua murmurando com água
Na praça, vocês eram fluidos,
Inundando o vazio da paixão mais intensa,
Como um rio serpenteante de grãos dourados, desaguava
No espaço onde todas as pedras eram a
Única fonte que entoava, e desse
Movimento de lábios, dentes e linguagem, todas
Forjadas com núcleo de sonhos aurorais,
Desfilavam seus signos, despedaçando os
Enganos, disfarces, a sutil e viva
Melodia das palavras adquirindo corpo,
E na dureza fria de uma esfinge liberta,
O tecido de vocábulos de todos, para todos,
Era entrelaçado e singular fonte, que se manifestava
Eixo entre todas as fontes, ecoando através
De uma era em que todos entendiam como
Ter uma fonte, onde os ritmos e a melodia
Comunicavam, cada um, seu próprio destino,
Assim como a água murmura a outra água.
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Na praça, vocês eram como fluxos líquidos,
Inundando o vazio da paixão mais profunda,
Como um rio sinuoso de grãos dourados, desaguava
No espaço onde todas as pedras eram a
Única fonte que entoava, e desse
Movimento de lábios, dentes e linguagem, todas
Forjadas com núcleo de sonhos aurorais,
Desfilavam seus signos, despedaçando os
Enganos, disfarces, a sutil e viva
Melodia das palavras ganhando forma,
E na frieza rígida de uma esfinge liberta,
O tecido de vocábulos de todos, para todos,
Era entrelaçado e singular nascente, que se manifestava
Eixo entre todas as nascentes, ecoando através
De uma era em que todos entendiam como
Ter uma nascente, onde os ritmos e a melodia
Comunicavam, cada um, seu próprio destino,
Assim como a água murmura a outra água.