trama no vazio
Relâmpago sobre ossos de outrora traça
E palavras entreabertas na mulher florescem,
Entre montanhas de pedra e margens enigmáticas,
Onde verbos são suspiros, sons de oxigênio e
Gases sutis que tecem a trama do vazio,
Uma mulher, nua, mítica, de corpo em lua
E pedra alva, mãos erguidas, acolhe a água,
Qual memória corrente, pele a escorrer,
Descendo escadas majestosas, passo após passo
Trazendo consigo o tempo, espectro intenso,
Lâminas de vidas gastas, mas que ainda pulsavam,
Guardadas no pote noturno, diurno e no mesmo,
No coração das coisas, onde coisas não são coisas,
Mas seres que bebem e nos alimentam,
Ao lado, como se a vida pronta estivesse,
E toda aparência, a verdade, juvenis traços
Na sombra contínua de quem é, quem sofre,
Empurrava, cada qual à sua maneira, pedras imemoriais,
Na raiva, imperícia, lutas que ecoam pelo tempo,
Cada degrau, um eco de artefatos antigos,
Que ascendem na queda, atravessam o olhar
Da mesma mulher, vórtice atemporal, dos
Fenômenos mais íntimos, forjada apenas
Para murmurar a verdade àqueles no sono,
Desperto soletrar de seu nome, o nome que lhe coube,
Ao saber que a visão é feita da água primordial.
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Relâmpago trespassa ossos outrora vivos,
E termos entreabertos na mulher florescem,
No meio de montes pétreos e margens misteriosas,
Onde verbos tornam-se suspiros, oxigênio e
Gases sutis tramam o vácuo da essência,
Uma mulher, desvestida, mítica, forma de lua
E pedra lívida, mãos altas, acolhe o líquido,
Como lembrança escorrendo sobre a pele,
Descendo por escadarias imponentes, passo após passo
Carregando consigo o tempo, espectro intenso,
Lâminas de vidas já gastas, porém pulsantes ainda,
Guardadas no recipiente noturno, diurno e no mesmo,
No âmago das coisas, onde coisas não são meramente coisas,
Mas seres que absorvem e nutrem,
Ao lado, como se a vida já estivesse pronta,
E toda aparência fosse verdade, traços juvenis
Na contínua sombra de quem existe, quem sofre,
Empurrando, cada qual a seu modo, rochas intemporais,
Na raiva, na inexperiência, batalhas ecoando através do tempo,
A cada degrau, eco de artefatos ancestrais,
Que ascendem na queda, atravessam o olhar
Da mesma mulher, vórtice atemporal, das
Manifestações mais profundas, forjada somente
Para sussurrar a verdade àqueles adormecidos,
Despertando para soletrar seu nome, o nome que lhe foi atribuído,
Ao compreender que sua visão é formada por água pura.
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Relâmpago sobre ossos de outrora traça
E palavras entreabertas na mulher florescem,
Entre montanhas de pedra e margens enigmáticas,
Onde verbos são suspiros, sons de oxigênio e
Gases sutis que tecem a trama do vazio,
Uma mulher, nua, mítica, de corpo em lua
E pedra alva, mãos erguidas, acolhe a água,
Qual memória corrente, pele a escorrer,
Descendo escadas majestosas, passo após passo
Trazendo consigo o tempo, espectro intenso,
Lâminas de vidas gastas, mas que ainda pulsavam,
Guardadas no pote noturno, diurno e no mesmo,
No coração das coisas, onde coisas não são coisas,
Mas seres que bebem e nos alimentam,
Ao lado, como se a vida pronta estivesse,
E toda aparência, a verdade, juvenis traços
Na sombra contínua de quem é, quem sofre,
Empurrava, cada qual à sua maneira, pedras imemoriais,
Na raiva, imperícia, lutas que ecoam pelo tempo,
Cada degrau, um eco de artefatos antigos,
Que ascendem na queda, atravessam o olhar
Da mesma mulher, vórtice atemporal, dos
Fenômenos mais íntimos, forjada apenas
Para murmurar a verdade àqueles no sono,
Desperto soletrar de seu nome, o nome que lhe coube,
Ao saber que a visão é feita da água primordia
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O Relâmpago, incisivo sobre os ossos outrora vivos,
As palavras entreabertas, florescendo na mulher,
Entre as pedras das montanhas e margens enigmáticas,
Onde os verbos são suspiros, oxigênio, sons subterrâneos,
Gases invisíveis, teias a compor o vazio,
Uma mulher, nua, mítica, corpo lua, pedra alva,
Suas mãos erguidas, segurando a água, memória corrente,
A pele vertendo, como um rio de sentimentos antigos,
Descendo pelas escadas imponentes, degrau após degrau,
O tempo é um espectro intenso que a acompanha,
Lâminas de vidas gastas, ainda palpitantes,
Guardadas nos potes do dia e da noite, sempre o mesmo,
No centro das coisas, onde as coisas ganham vida,
Seres que bebem e nos nutrem, em um ciclo sagrado,
Ao lado, como se a vida já estivesse traçada,
Cada aparência carregando verdades juvenis,
Na sombra contínua daquele que existe e sofre,
Empurrando, cada um deles, pedras ancestrais,
Na raiva, na imperícia, as lutas ecoam através do tempo,
Cada degrau, um eco dos artefatos da vida,
Ascendendo na queda, atravessando o olhar,
Da mesma mulher, um vórtice atemporal,
Dos fenômenos mais íntimos, forjados para isso,
Murmúrios da verdade para aqueles adormecidos,
O nome soletrado ao despertar, a visão como água pura,
Assim o poema flui, entre o etéreo e o concreto,