pra dentro
versão 1
No ventre oculto do ser, ecoa o sussurro,
Sedimentação inexorável, alicerces inseguros.
No âmago das coisas, memórias se entrelaçam,
Serpentes dançam em mastro invertido, enigma que se enlaça.
Profundeza sem margem, onde o vazio se esconde,
No vale etéreo, espectro desolado se inclina,
Ele se curva. É a vertigem da criação,
E a consciência cresce, transfigurando o véu da razão.
No circuito do mundo, novas formas surgem,
Vida calculada através de abismos que convergem,
Nesse fluir e refluir, novos horizontes se erguem.
O medo, alimento diário, criador do assombro,
De onde surge poesia, tremor, no âmago do sonho.
Ser um outro com ele, ser eu, seguro, afetuoso,
Na queda repousa um tesouro, um segredo glorioso.
E reconhecer na penumbra o reflexo do nosso giro,
A dualidade espelha, dança, e ressoa como tiro.
versão 2
No ventre oculto do ser, ecoa o sussurro,
Sedimentação inexorável, alicerces seguros.
No âmago das coisas, memórias se entrelaçam,
Serpentes dançam em mastro invertido, enigma que se enlaça.
Profundeza sem margem, onde o vazio se esconde,
No vale etéreo, espectro desolado se inclina,
Ele se curva. Do âmago, desperta a criação,
E a sabedoria cresce, desdobrando o véu da razão.
No circuito do mundo, novas formas surgem,
Vida calculada através de abismos que convergem,
Nesse fluir e refluir, novos horizontes se erguem.
O medo, alimento diário, criador do assombro,
De onde surge poesia, tremor, no âmago do sonho.
Ser um outro com ele, ser eu, seguro, afetuoso,
Na queda repousa um tesouro, um segredo glorioso.
E reconhecer na penumbra o reflexo do nosso giro,
A dualidade espelha, dança, ressoa como tiro.