Céus de ilusão
Há voar pelos céus da ilusão
Procuro avistar
O que novamente
me faça acreditar...
Correndo pelas ruas do tempo
Busco um momento
Que me lembre o que é sorrir!
Gritando aos mensageiros do vento
Peço um fim a minha solidão!
Eu choro,
Grito,
Bato,
imploro...
Mas não sinto nada...
Estou sob a anestesia
indiferente da emoção...
Meus olhos estão a ver
sem enxergar...
O que encontrar?
nesta interminável procura sem razão...
Perguntas sem respostas,
Dor sem cura...
Por isso me entrego
aos braços da loucura,
me abstenho da sanidade
me permito o irreal,
no fio da incerteza
entre o bem e o mal
saboreando sonhos de felicidade...