Céus de ilusão

Há voar pelos céus da ilusão

Procuro avistar

O que novamente

me faça acreditar...

Correndo pelas ruas do tempo

Busco um momento

Que me lembre o que é sorrir!

Gritando aos mensageiros do vento

Peço um fim a minha solidão!

Eu choro,

Grito,

Bato,

imploro...

Mas não sinto nada...

Estou sob a anestesia

indiferente da emoção...

Meus olhos estão a ver

sem enxergar...

O que encontrar?

nesta interminável procura sem razão...

Perguntas sem respostas,

Dor sem cura...

Por isso me entrego

aos braços da loucura,

me abstenho da sanidade

me permito o irreal,

no fio da incerteza

entre o bem e o mal

saboreando sonhos de felicidade...

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 29/11/2005
Reeditado em 21/08/2006
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