A Lua 


No sabor do luar
deslizam nuvens
na brancura eterna
rasgando vales 

Através da bruma
oscilam a ternura
e o amor dissecado
por dois seres esquecidos 

Na planície vertiginosa
vibra a amizade
no esquecimento
dos tempos vertiginosos 

São chamas que se criam
na secura das terras
na berma do rio
veloz infindável 

É a criança que eras
na ingenuidade das flores
na caruma dos caminhos
pela etérea saudade.

pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 21/12/2007
Reeditado em 28/01/2010
Código do texto: T786588