Tua Órbita
Sempre quis te ver poeta, asas abertas,
entre as estrelas, canto inusitado e insólito.
Sempre imaginei te ver assim, recitando liras,
caminhando leiras desse amor essencial
que move o mundo e as outras estrelas...
É fria a tua noite?
É gelado o interior de teu cometa?
Não consegues ver o meu planeta
em sua passagem por tuas órbitas?
Também não entendo porque teu poema
sempre me pergunta: por que?
Mas, sempre quis te ver poeta, asas abertas...
todo poiesis entre as estrelas...