PLANALTO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Do poder central.
Onde tudo é alegria.
E da política o carnaval.
E a carta de alforria.
Quem mais promete.
Honestidade no palanque.
Enche o tanque e repete.
E não para por um instante.
O voto abre a porteira.
O que é do povo padece.
Passa a boiada inteira.
E a corrupção enriquece.
Nada de princípio republicano.
Falta letra no alfabeto.
De quatro em quatro ano.
Não importa o dialeto.