a vida, um ritual
Nesse turbilhão de versos e caos entrelaçados,
Um planeta de significados profundos e sombras reveladas,
Como um corvo sombrio que paira na névoa da mente,
Em sua trajetória, um asteroide se lança, violento e ardente.
O cataclismo de ideias se intensifica em seu curso,
Uma colisão cósmica de forças brutais, sem clemência,
A explosão é uma tormenta de fogo e palavras sujas,
Como um furacão de choque, uma dança de violência.
Fragmentos de poesia e obscenidades se espalham pelo éter,
Uma sinfonia caótica de sons dissonantes e obscuros,
E das cinzas da colisão emerge uma nova visão deformada,
Uma fusão aberrante de formas e conteúdos impuros.
O poema renascido é uma criatura distorcida e estranha,
Uma metamorfose grotesca, um híbrido disforme,
Um mosaico de palavras e imagens, agora distorcido,
Como um ser monstruoso, perambulando pelo abismo da forma.