Quem eu quero conhecer.
Vinde a mim todos os desgraçados,
excluídos, ignorados!
Toda sorte de miseráveis,
abjetos, desprezados!
sejamos todos estranhos, numa grande comunidade sem teto, sem lár
sem no mundo lugar!
relegados, uni-vos!
para dos outros sermos salvos!
Nos demos todo o nosso acumulado amor! segregados e coitados, desconhecem o recíproco e o favor.
Oh! Seara dos desamparados,
eu conheço a tua verdade!
É uma bela dama de companhia,
sem frecura, sem vaidade.
Ah! congregação desafortunada,
assim também é a tua história!
tesouro sem mapa, riqueza naufragada!
E por último, aproximem-se os açoitados!
sentemos em uma mesa redonda!
que o álcool lamba nossas feridas!
E no outro dia de manhã,
de uma noitada amanhecida
nossa alma saia fortalecida,
Embreagada e cheia de lacívia
de nossa companhia.