Insônia e devaneios
Desde pequenina, a noite me aflige
Sombras nos cantos, silhuetas suspeitas.
Silêncio na madrugada, um vazio opressor
No manto da escuridão, minha mente agita-se inquieta.
Lágrimas outrora regavam o lençol,
Mãos pequeninas buscando consolo.
Hoje, o que perturba é o silêncio profundo,
Enquanto mil pensamentos ecoam na minha mente
Penso sobre mim e a vida a percorrer,
Planos e esperanças, tudo a acontecer.
Raivas enterradas, pessoas que cruzei,
Minha mente inunda, sem pausa, sem trégua.
Me afogo nas ondas desse mar mental,
Cansaço se acumula, não é nada trivial.
Na busca pelo sono, pelo repouso real,
Morpheus, escuta meu apelo, meu sinal.
Pois entre os labirintos da mente a vagar,
Anseio por sonhos e,enfim, descansar